Introdução
Os movimentos externos ao país inspiraram e deram o impulso necessário a onda precursora do feminismo brasileiro. Nísia Floresta, mulher independente e de grande cultura e conhecimento, teve papel relevante nesse impulso, exatamente pela capacidade de traduzir, linguística e culturalmente, a obra estrangeira, de estabelecer um diálogo claro entre a efervescência europeia e a realidade nacional e tornar possível a adequação do discurso e dos temas. Em suma, a autora não produziu simples réplicas.
Direitos das mulheres, e injustiça dos homens — originalmente publicado em 1833 pela Typographia de V. F. de Andrade — é dividido em oito capítulos, que tratam de temas primordiais para a condição da mulher, como igualdade de gênero, educação feminina, participação no mercado de trabalho etc.
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Sinopse
Os movimentos externos ao país inspiraram e deram o impulso necessário a onda precursora do feminismo brasileiro. Nísia Floresta, mulher independente e de grande cultura e conhecimento, teve papel relevante nesse impulso, exatamente pela capacidade de traduzir, linguística e culturalmente, a obra estrangeira, de estabelecer um diálogo claro entre a efervescência europeia e a realidade nacional e tornar possível a adequação do discurso e dos temas. Em suma, a autora não produziu simples réplicas.
Direitos das mulheres, e injustiça dos homens é dividido em oito capítulos, que tratam de temas primordiais para a condição da mulher, como igualdade de gênero, educação feminina, participação no mercado de trabalho etc.
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a autora
Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, (1810 — 1885) foi uma escritora, poeta brasileira e educadora pioneira na educação feminista no Brasil, com protagonismo nas letras, no jornalismo e nos movimentos sociais. Enfrentando uma cultura de submissão vigente no país, foi a primeira mulher a publicar textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Dionísia Pinto escreveu diversas obras em defesa dos direitos das mulheres, índios e escravos e se envolveu plenamente com as questões culturais de seu tempo, através de sua militância sob diversas vertentes.
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Dados técnicos:
Loja/livraria virtual da Delirium editora. A Delirium — voltada para a busca de histórias e textos criativos, indo do lirismo à loucura, passando pelo lúdico, sempre com ousadia — é uma microeditora carioca, que vem crescendo. Temos no nosso catálogo e no planejamento o intuito de publicar livros ousados e criativos, com temas importantes, sempre com um jeito imaginativo de criar histórias.